Um poema olhando uma foto de Bel Gasparotto
Antes,
você e eu,
duas taças
a brindar o momento presente,
onde o tempo passa
e a gente nem sente.
Duas taças a derramar tantas promessas,
feitas às pressas,
para que pudessem logo se concretizar.
Como testemunha uma rosa vermelha
-rubra se expunha-
em frente às nossas mãos entrelaçadas.
Sabemos que ela é uma flor,
mas será que ela sabe quem somos
e o que nesta noite propomos prá nós dois,
ou será que ela nos vê apenas como se fôssemos máscaras
como ela é um jogo de pétalas para nós.
Antes,
você e eu,
duas taças
a brindar o momento presente,
onde o tempo passa
e a gente nem sente.
Duas taças a derramar tantas promessas,
feitas às pressas,
para que pudessem logo se concretizar.
Como testemunha uma rosa vermelha
-rubra se expunha-
em frente às nossas mãos entrelaçadas.
Sabemos que ela é uma flor,
mas será que ela sabe quem somos
e o que nesta noite propomos prá nós dois,
ou será que ela nos vê apenas como se fôssemos máscaras
como ela é um jogo de pétalas para nós.
Agora
eu sozinho
entre duas taças
entendo a solidão da rosa
e na mesa jogo a minha máscara;
contenho a minha dor!
vou procurar um novo amor,
capaz de transbordar de felicidade
quantas taças forem capazes de conter,
mas antes,
prá não deixar nenhum vestígio,
vou secar as lágrimas na mesa
que a máscara da tristeza
deixou escorrer!
Um comentário:
Parabéns! Adorei o poema! Gosto muito de ver que a minha foto não acaba nela mesma, inspira outros sentimentos, outras artes!
Bjs!
Postar um comentário