poema de Thatiana Cafiero
Tire os teus olhos e as tuas ideias de minha presença esta noite...
nao quero ver-te...
se ver-te nao serei consolada,
pela dor que traz tua não presença..
pela amargura que é ser parte de tua concepção,
de teu esboço..
Não me defina como uma desilusão,
mas como alguém que em tua presença,
torna-se impotente perante a tua magnificiência.
Não ouço a voz da sanidade,
mas da insanidade,
que contorce a mente ao ponto de ruptura.
Há nesse contexto a verdadeira liberdade moral
idade concebida pelos pecadores da inocencia.
Inocentes almas condenadas
ao suburbio de tuas frontes
e que se perdem nas escaladas de tua alma,
mas que a ti perpetua a tua inteligencia.
Na sangria de tuas ideias dorme a minha fé.
esfalecem meus conceitos.
e tu,Roma,contruída de papel,insulta a minha dignidade!!!
Como os ladroes furtam a tua riqueza.
Não imponha-me a tua banalidade,
não se julgue maior do que eu,
pois eu sou apenas,
alguém débio
e, ainda sim,maior que tu és.
Em tua morte envenena os pobres,
em tua ascendência ilumina os patriotas
engana,suborna,mente...
e no fim, tece uma imensa ilusão coletiva,
atiçando a vontade da estupidez
que em tua face
furta o teu prazer.
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