Essa lâmina cega sem ponta e sem rima,
Esse corte tácito e feroz de paz e desespero,
Esse sangue que jorra á gotejar noite no amanhecer.
Que a minha poesia seja aquilo que te dói,
E que essa dor te acorde todos os sentidos,
Assim como a solidão desperta meus versos.
Que a minha poesia seja esse corte simples e direto,
Essa faca á enxertar imensidão no seu peito,
Esse éden dentro do purgatório do teu ser.
Que a minha poesia seja tangível e ecumênica,
Uma cantiga de loucos, padres, crianças e putas,
Um punhal poético á rasgar tua alma nua.
Thiago Cardoso Sepriano
Arca da poesia:
http://arcadapoesia.criarumblog.c
Nenhum comentário:
Postar um comentário