Sinto o mundo desabar,
Não sobre mim,
Estou apenas a observar.
Onde estou, nada alcança,
Deixei as conseqüências ao material,
Carrego minha mente a outro espaço,
Longe daqui, longe de mim.
Não quero estar ou ser,
Não quero crer que pude errar,
Ordeno que cegue-me.
Quebra de comportamento,
Desvio de conduta,
Às vezes significativo, às vezes demolidor.
Como escolher às cegas?
Como prever?
Saída da linha.. saí.
Arrisquei.. e aqui não quero estar.
Por favor, leve-me,
Para onde não há tempo que alcance,
Onde choro virava sorriso,
Leve-me onde haja sombra,
Fim da linha.
O medo em mim procria
Medo de perda, falha,
Medo dos medos se tornarem reais.
Meus pavores,
Meu desejo de livrar-me do sofrimento,
Apenas afundou-me mais.
E agora? Para onde vou?
Deixo minha mente distante,
Rezo por paciência
E aqui não quero estar.
Se não houver solução,
De meu exílio não voltarei..
Mariah Boratto;
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