terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Rosto de Alguém
E peço que venhas
do jeito que se encontras:
arrumadinha
ou bagunçada;
do mesmo pó
da velha estrada;
de um recente sonho,
seduzindo a madrugada.
Livre ou armada
sempre será amada,
enquanto consentes
minhas palavras
- sementes de mudas letras
que desejam tocar o teu coração -
E peço que venhas
por um instante apenas
Rosto de Alguém
- face serena -
que agita todo o meu ser!
Rosto de Alguém
tão recente e tão familiar!
Venha e mire-se no espelho do além
e certifica-se da sua eternidade
arco-íris
em minha eclipse brevidade...
sábado, 27 de setembro de 2008
Gratidão
Alegria
Cirque du Soleil
Cirque du Soleil
Você merece os melhores versos em seus ouvidos
docemente sussurrados e sempre comovidos.
Você merece os melhores vinhos e licores
em sua boca, em seu paladar de flores recém colhidas.
Você merece os carinhos mais suaves em sua face
que desvendam os seus disfarces encantadores.
Você merece os mais hesitantes e verdadeiros afagos
em seus cabelos de seda que excedam o seu próprio brilho.
Você merece os melhores passeios, os melhores ambientes
para mergulhar em um livro ou se infiltrar dentro de um filme.
Você merece toda a adrenalina de uma aventura,
a plena captura dos seus desejos mais intímos.
Você merece o olhar mais demorado que possa existir:
de um cão abandonado ou de esquecido faquir,
pisado por passos apressados.
Você merece a prece de um ateu
que um dia te conheceu e, em vão, não soube explicar
o seu encanto e como ele...maravilhosamente...cedeu
sem esboçar nenhuma defesa ou reação.
Você, enfim, merece ser o porta- retrato
de um cego, mas sem complexo, coração!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Girando ao Sol
" Girando ao Sol "
de Fernanda Rodante
de Fernanda Rodante
Eu sinto o frio...
e procuro o Sol...
Estou azul sómbrio
com desejos amarelos ardentes...
sonhos dourados
em meus verdes já musgos anos
- limbos nos muros
que cercaram o meu tempo -
Eu quero que o Sol
aqueça a minha própria sombra negra.
Estou pálido bege
e quero o vermelho escarlate
no rubor da minha face.
Eu sinto o frio...
o cinza do passado
como espêssa neblina,
embaçando os meus caminhos opacos.
Eu quero que o laranja
na franja deste dia
prevaleça e faça girar
o Sol de ponta cabeça,
antes que dê um branco no dia
e o faça esquecer de ser dia...
e vire noite outra vez...
e apenas as lâmpadas dispostas
no alto dos postes da cidade
se convertam em pequenos fachos
de lembranças do Sol.
Girando ao Sol
eu ilumino os meus pensamentos:
transformo a rua em um picadeiro
e, sob a lona azul do céu,
assumo toda a magia do circo.
Sob o Sol com os seus múltiplos ponteiros,
faço o girar e confundir o tempo
no malabaismo das horas...
domingo, 21 de setembro de 2008
Roda Gigante
foto de Karen
Lembro!quando eu era
criança,
eu não sentia
medo da Roda Gigante!
ela era apenas um brinquedo
maior que todos os outros
parecia que tocava o céu.
Eu ia no Parque Xangai
com a minha tia
e, só sentia um frio na barriga,
quando a roda gigante
parava lá em cima
e a cadeirinha onde eu estava sentado
balançava!
Quando eu era criança não tinha medo
de quase nada!
Os receios, recalques e freios
nasceram na puberdade!
e aí eu só tinha coragem
de ver a imponente roda gigante
de baixo em terra firme e covarde!
Perfil
Teu rosto é um losango
inserido de graciosos círculos
e misteriosas ogivas.
Teus olhos são bandeiras
banhadas de luz
- esplendor que seduz e cativa -
Teu nariz um equilibrado triângulo,
insinuante protuberância
de um carnal chafariz;
Tua boca, teus lábios sábios de silêncio,
úmidas ogivas
hálito e saliva
selam com um beijo
todo o desejo que sinto por ti,
que perfila tantos encantos e
destila tantos sentimentos.
Teus cabelos são linhas
retas, oblíquas, transversais
que escorrem sedosos e envolventes
- pontos brilhantes
da franja até as pontas -
e revelam o infinito encanto feminino.
Teu perfil
é toda a poesia que escapa
do rigor da exata geometria.
sábado, 20 de setembro de 2008
OVO
Descasco a lua
como descasco um ovo,
ela é antiga em meu céu,
mas sempre nova em meus sonhos;
crescente em minha imaginação e desejo:
mingüante em minha solidão,
quando nem...te vejo!
Restam as alvas cascas
entre os meus dedos indefesos.
Corto o ovo pelo meio
e vejo entre as deslizantes claras,
cercadas pelas perdidas lascas,
a gema de um compacto sol
que posso contemplar em plena madrugada.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Olhar Torto
Não tenha medo...
é que hoje eu acordei cedo...
já tão inspirado...
qual um arvoredo acariciado pelo vento...
um alvoroço de planos e sonhos.
Não me olhe torto...
de lado...
eu só quiz contemplar
a tua beleza...
a película rosada da tua face...
Afinal olhar não tira pedaço
nem casca ou bagaço,
quanto mais os gomos doces
do teu proibido fruto;
eu só quiz uma simples fatia
da simpatia que irradia
o teu lindo sorriso,
qual uma cereja que pousa vermelha
num bolo de aniversário.
Então não me olhe assim
atravessado!
Hoje andando pelas ruas...
cantando na chuva...
tão desligado...
passou, à minha frente,uma fumaça...
uma nuvem que se despreendeu do céu...
e perdida...
atravessou o véu da minha imaginação;
procurei em meus bolsos desencontrados,
enviezados como vesgos olhos
uma caneta e um papel
para prender o instantâneo poema,
antes que ele se perdesse
na convergência da multidão apressada...
Não tenha medo...
eu não faço nada
que possa prejudicar alguém
porque eu estou acostumado
a viver tão só, sem ninguém!
Não tenha receio!
Tu podes me excluir
a qualquer momento
com um simples toque do seu dedo,
do teu mundo virtual e encantado.
Não me olhe torto...
por um inocente pecado,
não sou de ferro...
tão pouco envolto de aço blindado
prá me proteger do teu charme.
Não me olhe torto...
esvoaçando o teu cabelo chanel
se não eu perco o rumo
do porto prá atracar
os meus pensamentos grenás a granel.
Não me olhe torto
se não o momento presente
pode dobrar a esquina do eterno
e congelar o tempo,
E aí que o poema, vesgo de tanta paixão,
jamais terminará...
é que hoje eu acordei cedo...
já tão inspirado...
qual um arvoredo acariciado pelo vento...
um alvoroço de planos e sonhos.
Não me olhe torto...
de lado...
eu só quiz contemplar
a tua beleza...
a película rosada da tua face...
Afinal olhar não tira pedaço
nem casca ou bagaço,
quanto mais os gomos doces
do teu proibido fruto;
eu só quiz uma simples fatia
da simpatia que irradia
o teu lindo sorriso,
qual uma cereja que pousa vermelha
num bolo de aniversário.
Então não me olhe assim
atravessado!
Hoje andando pelas ruas...
cantando na chuva...
tão desligado...
passou, à minha frente,uma fumaça...
uma nuvem que se despreendeu do céu...
e perdida...
atravessou o véu da minha imaginação;
procurei em meus bolsos desencontrados,
enviezados como vesgos olhos
uma caneta e um papel
para prender o instantâneo poema,
antes que ele se perdesse
na convergência da multidão apressada...
Não tenha medo...
eu não faço nada
que possa prejudicar alguém
porque eu estou acostumado
a viver tão só, sem ninguém!
Não tenha receio!
Tu podes me excluir
a qualquer momento
com um simples toque do seu dedo,
do teu mundo virtual e encantado.
Não me olhe torto...
por um inocente pecado,
não sou de ferro...
tão pouco envolto de aço blindado
prá me proteger do teu charme.
Não me olhe torto...
esvoaçando o teu cabelo chanel
se não eu perco o rumo
do porto prá atracar
os meus pensamentos grenás a granel.
Não me olhe torto
se não o momento presente
pode dobrar a esquina do eterno
e congelar o tempo,
E aí que o poema, vesgo de tanta paixão,
jamais terminará...
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Tabernas Já Não Existem Mais...
Tabernas já não existem mais...
essas cavernas acolhedoras e sensuais
regadas de muito vinhos e desejos,
alardeados aos quatro cantos
ou confidenciais ao pé de ouvido
de quem já duvido que possa entender
a avalanche de palavras
que formam frases
já transtornadas pela inevitável embriaguês.
Confesso eu sou antigo freguês
que jamais conseguirá pagar pelo o que seu olhar me fez:
ele trouxe tantos sonhos
tanta paz em minha taça de cristal,
onde destilo a minha rara lucidez...
Tabernas já não existem mais...
porisso hoje durmo ao relento,
sentindo o frio em toda a sua rispidez
sem ter algo para me cobrir e me aquecer;
eu lembro de você,
quando, nas ruas, deixo verter
a lembrança da tua ardente nudez...
Tabernas já não existem mais..
.o clima medieval se evaporou no tempo...
a rolha da garrafa do gênio se desgarrou
e deixou escapar todo o encanto...
eu me lembro como se fôsse ontem,
quando entrei pela ultima vez
por uma delas com suas portas róseas...
Muita música...um frenético piano...
poetas declamando os seus versos dispersos,
vagabundos compartilhando seus ócios,
mulheres da vida...mulheres comportadas...
que desejaram fugir da afixiante rotina...
Jarras e jarras de vinho sobre as mesas
para celebrar o ritmo inebriante da vida...
circundadas de cadeiras que se esgueiram
para segurar a euforia ou a extrema melancolia
das pessoas, das vestes, disfarçes e trapos humanos
que nelas se sentam.
Tabernas já não existem mais...
e quanta falta ela nos faz!
Lá eu sempre encontrava os meus queridos amigos
e as minhas musas inspiradoras!
Encontrava Franz Kafka menos tímido e complexo
Dostoiévski com todas as suas cartas escondidas em suas mangas
e via em sua fronte a febre do jogo material e
sentimental,
escorrendo como uma inenterrupta fonte...
Via Toulosse Lautrec se embriangando em cores
para pintar os mistérios da Noite...
Eu via e ouvia Chet Baker, empunhando o seu trompete,
para interpretar a sua alma
-o lado romântico e o lado cafajeste-
o medo da vida e a coragem do suícidio...
Via também Bob Dylan sentar sobre a cadeira
e tirar delicadamente as botas empoeiradas
por um longo caminho e produtivo dia
que lhe renderam maravilhosos versos,
destilados em sua garganta e em sua gaita
que jamais se cansa de explorar os sons do Universo...
Tabernas já não existem mais...
e agora onde vou me recolher, me reconfortar...
Não vou poder mais ouvir Ana Cristina Cesar
declamar os seus versos suícidas...
Não vou mais poder ver a jovem Keidy
de cabelos e versos rebeldes,
de olhos virtuais,mas com um brilho tão nítido...
como eu vou fazer se tabernas já não existem mais...
se a Lei Seca foi reimplantada...
se da minha gang sobrou apenas a fama,
por onde passaram ,com seus surrados jeans e deslizantes tênis:
James Dean, Paulo Leminsky ,Ferreira Gullar
com os seus poemas sujos, mas sempre transparentes...
e tantos outros camaradas...
Tabernas já não existem mais...
só resta o gosto seco na boca...
a lâmina do punhal na garganta...
para nos devorar!
essas cavernas acolhedoras e sensuais
regadas de muito vinhos e desejos,
alardeados aos quatro cantos
ou confidenciais ao pé de ouvido
de quem já duvido que possa entender
a avalanche de palavras
que formam frases
já transtornadas pela inevitável embriaguês.
Confesso eu sou antigo freguês
que jamais conseguirá pagar pelo o que seu olhar me fez:
ele trouxe tantos sonhos
tanta paz em minha taça de cristal,
onde destilo a minha rara lucidez...
Tabernas já não existem mais...
porisso hoje durmo ao relento,
sentindo o frio em toda a sua rispidez
sem ter algo para me cobrir e me aquecer;
eu lembro de você,
quando, nas ruas, deixo verter
a lembrança da tua ardente nudez...
Tabernas já não existem mais..
.o clima medieval se evaporou no tempo...
a rolha da garrafa do gênio se desgarrou
e deixou escapar todo o encanto...
eu me lembro como se fôsse ontem,
quando entrei pela ultima vez
por uma delas com suas portas róseas...
Muita música...um frenético piano...
poetas declamando os seus versos dispersos,
vagabundos compartilhando seus ócios,
mulheres da vida...mulheres comportadas...
que desejaram fugir da afixiante rotina...
Jarras e jarras de vinho sobre as mesas
para celebrar o ritmo inebriante da vida...
circundadas de cadeiras que se esgueiram
para segurar a euforia ou a extrema melancolia
das pessoas, das vestes, disfarçes e trapos humanos
que nelas se sentam.
Tabernas já não existem mais...
e quanta falta ela nos faz!
Lá eu sempre encontrava os meus queridos amigos
e as minhas musas inspiradoras!
Encontrava Franz Kafka menos tímido e complexo
Dostoiévski com todas as suas cartas escondidas em suas mangas
e via em sua fronte a febre do jogo material e
sentimental,
escorrendo como uma inenterrupta fonte...
Via Toulosse Lautrec se embriangando em cores
para pintar os mistérios da Noite...
Eu via e ouvia Chet Baker, empunhando o seu trompete,
para interpretar a sua alma
-o lado romântico e o lado cafajeste-
o medo da vida e a coragem do suícidio...
Via também Bob Dylan sentar sobre a cadeira
e tirar delicadamente as botas empoeiradas
por um longo caminho e produtivo dia
que lhe renderam maravilhosos versos,
destilados em sua garganta e em sua gaita
que jamais se cansa de explorar os sons do Universo...
Tabernas já não existem mais...
e agora onde vou me recolher, me reconfortar...
Não vou poder mais ouvir Ana Cristina Cesar
declamar os seus versos suícidas...
Não vou mais poder ver a jovem Keidy
de cabelos e versos rebeldes,
de olhos virtuais,mas com um brilho tão nítido...
como eu vou fazer se tabernas já não existem mais...
se a Lei Seca foi reimplantada...
se da minha gang sobrou apenas a fama,
por onde passaram ,com seus surrados jeans e deslizantes tênis:
James Dean, Paulo Leminsky ,Ferreira Gullar
com os seus poemas sujos, mas sempre transparentes...
e tantos outros camaradas...
Tabernas já não existem mais...
só resta o gosto seco na boca...
a lâmina do punhal na garganta...
para nos devorar!
domingo, 14 de setembro de 2008
Reações
Ilustração de Carlos Ferreyra
Um retorno ao poema
" Quando Não"
de Keidy Lee Jones
E eu reagiria da forma mais infantil possível
para não aceitar a sua despedida
me trancaria no quarto,
acenderia uma vela que eu esqueceria sobre a cômoda
e, esta, sem eu perceber, já pelo avanço das horas
e o entorpecer dos sentidos,
forjasse um implacável incêndio
que consumisse todos os meus livros,
todos os meus retratos, flâmulas e figurinhas
até atingir o meu corpo
e esquentar a minha pele fria
do mortal desejo de contato com a sua
que além de pele é pluma e,
além de pluma é seda
sedativo dos meus impulsos.
E eu reagiria da forma mais desesperada possível,
lançando com toda a força contra a parede
a taça de um vinho impossível
porque a taberna já cerrou as suas portas róseas
e, as suas mesas e cadeiras maciças,
encharcadas de lágrimas e renitentes gotículas de bebidas
agora estão encostadas sobre as paredes ásperas e frias,
dormindo os seus merecidos sonos,
sonhando os seus embriagados sonhos.
" Quando Não"
de Keidy Lee Jones
E eu reagiria da forma mais infantil possível
para não aceitar a sua despedida
me trancaria no quarto,
acenderia uma vela que eu esqueceria sobre a cômoda
e, esta, sem eu perceber, já pelo avanço das horas
e o entorpecer dos sentidos,
forjasse um implacável incêndio
que consumisse todos os meus livros,
todos os meus retratos, flâmulas e figurinhas
até atingir o meu corpo
e esquentar a minha pele fria
do mortal desejo de contato com a sua
que além de pele é pluma e,
além de pluma é seda
sedativo dos meus impulsos.
E eu reagiria da forma mais desesperada possível,
lançando com toda a força contra a parede
a taça de um vinho impossível
porque a taberna já cerrou as suas portas róseas
e, as suas mesas e cadeiras maciças,
encharcadas de lágrimas e renitentes gotículas de bebidas
agora estão encostadas sobre as paredes ásperas e frias,
dormindo os seus merecidos sonos,
sonhando os seus embriagados sonhos.
sábado, 13 de setembro de 2008
Um poema para Dylan
Bob Dylan
Uma canção puxa Dylan
como uma xícara de café puxa um cigarro...
na baforada de um Camel
formo a imagem nebulosa de uma mulher
e no esfarelar das cinzas que caem tão distraídas
revejo todos os caminhos percorridos
em minha vida cafeína
precocemente intelectual
em minha vida nicotina
que entorpeceu os meus sentidos
furtando um pouco do meu ar
minando o meu fôlego
mas como escapar do nevoeiro da sedução...
de uma canção longíqua Dylan
que em cada som vira um encaixe
e em cada palavra um verso novo em nossas vidas...
sorvo o café para manter
a sensação de estar desperto
fujo da morte como um garoto esperto
acostumado a pular os muros
e atravessar o deserto da solidão...
Mais uma xícara de café eu peço
para manter a inspiração..
.acendo um novo cigarro
na esperança que ele ilumine
e torne claro esse resto de rumo
que ainda tenho
esse murmurar de sons longíquos
essa sombra Dylan em que me abrigo...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
PONTE
Há uma ponte
que atravessa a fronte da natureza
que você pode passar
basta querer contemplar
você pode passar
e perceber uma nova flor
descobrir uma nova folhagem
encontrar uma nova imagem de si mesmo
camuflada ou reveladora de si mesmo.
Há uma ponte sobre as águas
e todas as fontes de desejos
você pode passar e conter os seus impulsos
ou pular e mergulhar todos os seus medos.
Há uma ponte em cada nossos pensamentos
algumas os une em novas idéias
outras desmaterializam-se
nos braços e abraços do vento!
que atravessa a fronte da natureza
que você pode passar
basta querer contemplar
você pode passar
e perceber uma nova flor
descobrir uma nova folhagem
encontrar uma nova imagem de si mesmo
camuflada ou reveladora de si mesmo.
Há uma ponte sobre as águas
e todas as fontes de desejos
você pode passar e conter os seus impulsos
ou pular e mergulhar todos os seus medos.
Há uma ponte em cada nossos pensamentos
algumas os une em novas idéias
outras desmaterializam-se
nos braços e abraços do vento!
sábado, 6 de setembro de 2008
KID VINIL
Entrevistas: Kid Vinil: O rock n’ roll é atemporal: O músico, jornalista e radialista Kid Vinil acaba de lançar o livro “Almanaque do Rock” pela Ediouro. O livro faz uma retrospectiva deste estilo musical desde os anos 50 até hoje [...] (Fonte: Rock Online)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Quando um crayon retrata a poesia em imagens
Linda Huber
com poucos recursos
alcança a perfeição!
com apenas um crayonA Rosa é linda!
mesmo em preto e branco
com poucos recursos
alcança a perfeição!
com apenas um crayonA Rosa é linda!
mesmo em preto e branco
o líquido
que a preenche
foi antes do acidente...
....como um dia foi
o sorriso de Marilyn
tão envolvente... ...a luz da ternura também pode
estar num semblante aparentemente triste...
estar num semblante aparentemente triste...
, prá dentro também!...
... a alegria de ver além...
os olhos bondosos
de um cão...
... a alegria de ver além...
podem guardar?
A vontade de escapar da máscara, da face...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Vago Caminho
Keidy Lee Jones Surrealismo
de Sara Mello
Vago caminho,
Como se em todo caminho houvesse direção.
A pétala que é vistosa
É a mesma que se esconde,
Salvos pelo tempo, enganados pela ocasião.
Entre um e dois há uma separação.
A diferença entre o remédio e o veneno é a dose,
Entre a razão e o coração é que ele se move
Entre o caso e o acaso:
É que um é desvio, o outro é destino;
A diferença entre ter e não ter é a questão.
Vários destinos como se em algum morasse um coração!
de Sara Mello
Vago caminho,
Como se em todo caminho houvesse direção.
A pétala que é vistosa
É a mesma que se esconde,
Salvos pelo tempo, enganados pela ocasião.
Entre um e dois há uma separação.
A diferença entre o remédio e o veneno é a dose,
Entre a razão e o coração é que ele se move
Entre o caso e o acaso:
É que um é desvio, o outro é destino;
A diferença entre ter e não ter é a questão.
Vários destinos como se em algum morasse um coração!
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