Descasco a lua
como descasco um ovo,
ela é antiga em meu céu,
mas sempre nova em meus sonhos;
crescente em minha imaginação e desejo:
mingüante em minha solidão,
quando nem...te vejo!
Restam as alvas cascas
entre os meus dedos indefesos.
Corto o ovo pelo meio
e vejo entre as deslizantes claras,
cercadas pelas perdidas lascas,
a gema de um compacto sol
que posso contemplar em plena madrugada.
Um comentário:
Splendide poème, beaucoup bien écrit, bien articulado, poésie in natura… j'ai adoré, félicitations poète Gutipoetry.
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