Um retorno ao poema
" Quando Não"
de Keidy Lee Jones
E eu reagiria da forma mais infantil possível
para não aceitar a sua despedida
me trancaria no quarto,
acenderia uma vela que eu esqueceria sobre a cômoda
e, esta, sem eu perceber, já pelo avanço das horas
e o entorpecer dos sentidos,
forjasse um implacável incêndio
que consumisse todos os meus livros,
todos os meus retratos, flâmulas e figurinhas
até atingir o meu corpo
e esquentar a minha pele fria
do mortal desejo de contato com a sua
que além de pele é pluma e,
além de pluma é seda
sedativo dos meus impulsos.
E eu reagiria da forma mais desesperada possível,
lançando com toda a força contra a parede
a taça de um vinho impossível
porque a taberna já cerrou as suas portas róseas
e, as suas mesas e cadeiras maciças,
encharcadas de lágrimas e renitentes gotículas de bebidas
agora estão encostadas sobre as paredes ásperas e frias,
dormindo os seus merecidos sonos,
sonhando os seus embriagados sonhos.
" Quando Não"
de Keidy Lee Jones
E eu reagiria da forma mais infantil possível
para não aceitar a sua despedida
me trancaria no quarto,
acenderia uma vela que eu esqueceria sobre a cômoda
e, esta, sem eu perceber, já pelo avanço das horas
e o entorpecer dos sentidos,
forjasse um implacável incêndio
que consumisse todos os meus livros,
todos os meus retratos, flâmulas e figurinhas
até atingir o meu corpo
e esquentar a minha pele fria
do mortal desejo de contato com a sua
que além de pele é pluma e,
além de pluma é seda
sedativo dos meus impulsos.
E eu reagiria da forma mais desesperada possível,
lançando com toda a força contra a parede
a taça de um vinho impossível
porque a taberna já cerrou as suas portas róseas
e, as suas mesas e cadeiras maciças,
encharcadas de lágrimas e renitentes gotículas de bebidas
agora estão encostadas sobre as paredes ásperas e frias,
dormindo os seus merecidos sonos,
sonhando os seus embriagados sonhos.
3 comentários:
"porque a taberna já cerrou as suas portas róseas"
Eu amo tabernas... antigas mesmo, é uma pena que elas não mais existam.
Quando Não...
Quando não se sabe mais o que fazer,
Quando o seu assombro é a própria respiração,
Algo mudou,
Algo selou o teu próximo fim,
Você tem muitos fins.
Quando não se sabe reagir...
Não há mais nada para fazer,
Agora é se entregar, deitar e esperar,
Não restam ao menos números para contar.
Algo mudou, você se entregou e a vingança selou.
Quando seu monstro mais cruel é a tua sombra
Quando não houver o que dizer, não responda.
Quando não restar dinheiro para jogar,
É porque seus pontos se perderam.
Quando não restarem mais fichas para apostar,
Deixe a mesa e vá embora.
Quando não puder mais reagir...
Quando não puder mais responder seus questionamentos
É porque parou para pensar muito
e agora não sabe o que fazer,
Tudo vai escoar e pela correnteza do seu inimigo eu.
Tout blog est un cadeaux aux yeux et au coeur, félicitations par la sensibilité et bon goût. Baisers dans ton âme…
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