domingo, 12 de outubro de 2008

Calor da Paixão

Está calor!


Vou trocar de roupa!


O meu corpo está em sopa!


E a minha boca está cheia de projetos de beijos


e versos lisonjeiros prá te ofertar!

Doce sereia que permeia o meu mar...





Algo invade esta tarde todo o meu ser

Algo invade mas não se materializa

qual o sorriso de uma Monalisa

então...eu só passo vontade,

enquanto vejo o sorvete se derreter!

Nas tórridas areias me arrasto

vejo uma linda imagem

mas não consigo capturar

Só os meus olhos a retem

porque minhas mãos apressadas

deixam escorrer toda a realidade

que eu só posso sonhar!

qual a terra sonhasse o mar...



Algo invade esta tarde todo o meu ser
Gruda em minha pele sem que eu possa deter
Gruda mais que durepox
então eu saío do mar e vou para o box
tentar tirar o sal e a a reia impregnada de você,
mas tudo em vão:
a bucha cansada de esfregar,
a ducha fria que não arrefeceu o desejo
e o sabonete que escapa, liso, das minhas mãos
lembra o seu perfume que me envolve
e me deixa indefeso
colado em sua pele lembrança!...

Um comentário:

laura disse...

Um poema que reflete um desejo implícito e contido,sem deixar de explicitar nas entrelinhas toda a intensidade e passionalidade desse desejo,dessa vontade.
Gostei muito,parabéns!!

Salve