quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

FADIGA

Fadiga
pura fadiga
não briga
se eu não te procurar
estou no escuro
esgotado
no quarto vazio
estirado sobre a cama
sem fôlego
sem vontade
de fazer qualquer ato
de tomar qualquer atitude
lembro um poema de Álvaro
e deixo tudo
para amanhã
para depois...
Fadiga
pura fadiga
não intriga...
não procure pêlos em ovos
sentimentos novos
nem me peças provas...
estou cansado...
nem sei se vou conseguir despertar
com o teu grito e o teu chacoalhar!
deixa quieto...

Um comentário:

Anônimo disse...

Não conhecia teu lado poético Deh. Eu gostei demais! Entrei na poesia... talvez por estar num momento particularmente próximo ao versado por ti! Parabéns!

Salve