domingo, 17 de maio de 2009

Devaneio





Brunna Duarte







Mora em mim um infinito


De melancolia, de saudade


De tudo que há guardado


De tudo que já foi bonito



Habita-me um pesar


Raiva, estupidez...


Que me corroem as entranhas


E destroem os vestígios de lucidez



Tua voz ecoa ao vento


E me traz ao pensamento


O flagelo de minha calma




Renuncio todos os haveres desse mundo


Se deixares ter paz


Esta pedinte alma



Grite aos meus ouvidos


Que não me quer


Apague esta centelha



Dantes que se torne flama



Ignore esse querer sincero


Não atenda essa voz que te chama


Entorpeça-se do efêmero


Sacrifica agora...



A mulher que te ama.




Brunna Duartw



www.tempoatemporal.blogspot.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah, que bela homenagem! Obrigada, de coração. Essa é uma poesia que gosto bastante e fico feliz que ela também tenha o tocado! Grande beijo, meu querido!

Desirée Gomes disse...

Como sempre, belas palavras!

Salve