sábado, 21 de novembro de 2009

Nuvem


O seu cheiro na minha carne...
Como é grande.
De longe, és menor,
Mas de perto,
És uma nuvem.
É belo, a escala de cinza
No enorme azul.
O movimento das palavras
Parece céu;
Muito claro
Nosso amor inventado...
Remoer as frases soltas
No sofá vermelho.
A clave de sol na janela.
A sinfonia da chuva,
A orquestra da rua
E seus carros, suas ondas.
E você, o maestro majestoso.
Detalhar seu rosto, seus ossos.
Nosso horror, nossos risos.
És uma fonte infinita.
Uma nuvem.


Bruna Moraes

Um comentário:

Bruna Moraes disse...

colocou mesmo!
ah, que vergonha... HAHAHAHA
muito obrigada.
sinto sua falta, durante a noite.
nossas conversas sempre me azulam.

Salve