domingo, 30 de maio de 2010

Autocensura

Me tentaram
Mensurar as desventuras da loucura que foi
Ou é ou será te amar

Esse eixo que me leva sempre ao desencontro
De retornos tortuosos ao passado
De desejos esquecidos
Ou esquecimentos desejados
De vida.
Que não existiu?
De inexistência vivida, revivida,
Talvez imortal,

Os olhares divididos entre o infortúnio e a glória
Um corpo que redargui sua falta de respostas
E que não sabe
Se fez querer um anseio olvidado

Eu, que me alimento de saudade
Sei. Que ignoro a amplitude desses dias
Que replico, multiplico a expressa verdade
Que aspiro o alvitre
Prosaicamente, o chamar da realidade.


Brunna Duarte


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Salve